A profissão de
professor está mudando, mas não radicalmente. Como em qualquer atividade
profissional existe a evolução onde ocorre a adaptação ao novo modelo exigido. Embora
estejamos num período intermediário no processo da mudança que inclui, entre
outros, os métodos e os materiais utilizados no aprendizado.
Não pretendo
entrar na questão de quem é contra ou a favor em mudar métodos. Independente da
opinião este é um processo que não tem volta, ou você muda ou será
ultrapassado. É como uma corrida de F1. Se você não acompanhar a evolução da tecnologia,
e quiser continuar a correr com seu velho carro, certamente ficará em último
lugar.
Voltando ao
professor. Hoje métodos que antes eram muito eficientes, tornaram-se obsoletos,
como por exemplo, a pesquisa fazendo uso de livros (exclusivamente). Hoje em
qualquer série, onde solicitamos uma pesquisa, os alunos utilizam as
informações contidas na Internet. O que estou querendo dizer é que precisamos
adequar nossos métodos as novas tecnologias tanto na pesquisa, quanto em dar
aulas e a forma como estamos avaliando.
Como já disse
anteriormente esta mudança não pode ser radical. Tenho experiências desde o
tempo em que não exercia o magistério quanto às mudanças radicais. Nenhuma deu
certo. Um dos fatores principais foi a repulsa quanto ao abandono de métodos
tradicionais. A mudança deve ocorrer de maneira gradual. Os leitores que já me
acompanham um bom tempo sabem da minha paixão pela tecnologia.
Há um bom
tempo atrás, comecei a utilizar como ferramenta de trabalho normal o
computador, projetor multimídia e outros equipamentos. O primeiro problema logo
apareceu. Montar e desmontar a “parafernália” após cada aula. Demanda algum tempo.
Com a prática, fui reduzindo o tempo e achando soluções, como enquanto montava,
conversava com os alunos sobre assuntos atuais.
Hoje, como a
maioria das salas de aula da escola possuem Data show, este “problema” foi
resolvido.
Mas não se
iludam, ainda faço uso do quadro. Como já comentei, estamos numa etapa
intermediária em que tanto professor quanto o aluno necessitam adaptar-se aos
novos tempos. Isto mesmo, o aluno também.
Para encerrar,
o processo de inserção da tecnologia não tem volta, veio para ficar, se não acompanharmos,
ficaremos profissionais obsoletos.
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