A Internet na escola forma autores ou copiadores?
Com certeza que a internet é lugar de formar alunos autores e na pior das hipóteses, lugar de melhoramentos, jamais de formar alunos copiadores. Mas é importante salientar que vivemos atualmente numa fase que chamo de intermediária no uso da internet e suas ferramentas na educação. Cometemos erros e enganos, que fazem parte do processo e implantação de qualquer processo tecnológico nas escolas. Qualquer programa possui o seu período “beta” (fase de experimentação), para que se corrijam os problemas. É claro que neste período existem aqueles que se opõe e aqueles que são incrédulos quanto à novidade. O importante é não desistir de continuar, mesmo que de maneira quase solitária, a implantar as ferramentas tecnológicas. Quando mais colegas professores verificarem o sucesso desta inovação, certamente, mais professores migrarão para o novo método sob pena de vir a ser preterido em razão daqueles que utilizam estas ferramentas.
Devemos ser todos, professores e alunos, autores e não só copiadores. Para ilustrar cito Pedro Demo, quando fala da fluência tecnológica, ou seja transformar o uso da tecnologia parte do dia a dia na sala de aula: “... vai muito além de saber usar na posição de consumidor de programas e informações. Atinge os patamares da criação”. E ainda diz: “... é a habilidade minimalista de digitar texto, navegar a internet, conhecer comandos repetitivos, mas igualmente como exigência rebuscada de dar conta de empreitadas não-lineares interpretativas, nas quais a postura é de sujeito participativo/reconstrutivo”.
A mistura destes conceitos e de paradigmas é que formam o período intermediário no qual estamos passando, mas uma coisa é certa, a tendência é que todos os caminhos levem à informatização e ao uso dos meios tecnológicos na educação com maior eficácia e profundidade do que são utilizados hoje. Passaremos de meros copiadores à autores.
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