13 de jan. de 2016

A HETEROGENEIDADE TECNOLÓGICA DA ADOLESCÊNCIA


Não faz muito tempo, pude realizar uma experiência bem interessante, envolvendo alunos do sexto ano. Como o professor titular não veio, foi solicitado a mim para que ficasse com eles durante dois períodos, uma vez que a professora não havia enviado material. Aproveitei então o momento para leva-los ao laboratório de informática.
A experiência foi a seguinte: ao chegar laboratório, disse para eles para ligarem os computadores e que a atividade era livre. Minha intenção era verificar o que os alunos acessariam ou jogariam. Depois de um tempo comecei a circular pelo laboratório observando o que faziam.
Como resultado desta observação registrei alguns pontos.
 Alguns alunos jogavam joguinhos bem infantis enquanto que outros jogavam jogos de tiro, em primeira pessoa. Dois jogavam xadrez. Uma boa parte acessava o Facebook, mesmo alguns que jogavam, mantinham a aba minimizada na rede social.
Um fato interessante foi que ao pedir para ligarem os computadores a partir do estabilizador, um aluno me chamou e sussurrando perguntou-me como ligava a máquina, pois quando eles vão ao laboratório normalmente as máquinas já estão ligadas. Expliquei, também de modo discreto.
Outro ponto que destaco refere-se aqueles que conhecem um pouco mais sobre a informática. Auxiliavam os alunos com menos conhecimento.

A minha conclusão é óbvia, não podemos considerar como se todos os alunos já possuíssem o conhecimento prévio do uso das tecnologias. É papel do professor, queiramos ou não, educar nosso aluno também digitalmente, pois são heterogêneos na maneira de utilizar as tecnologias.

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