Quem me acompanha nestes 24 anos que estou na educação pública, sabe que sou um apaixonado pela tecnologia. Já disse isto aqui neste mesmo espaço. Com o atual momento em que estamos vivendo de home office e tele trabalho, entre outros, a tecnologia passou a ser uma ferramenta importante no dia a dia.
O leitor deve ter percebido que no título acima escrevo Tecnologia da Educação e não na. A ideia é esta. Hoje a tecnologia já faz parte da educação, já virou metodologia inserida no processo educacional. Queiramos ou não, ela está aí e não vai mais sair.
O que a quarentena está fazendo é acelerar o processo da inclusão das tecnologias nas escolas públicas. Mas devo olhar de uma forma analítica e crítica ao mesmo tempo, pois não é simplesmente trocar uma coisa por outra. Simplesmente dizer que a partir de agora vamos trabalhar com ensino hibrido, sem um real preparo de professores e também de alunos, leva-nos ao fracasso ou a um aprendizado “meia boca”.
Quando falo em preparo de professores e alunos, refiro-me ao levá-los na sala de informática e instruí-los presencialmente. O ensino EAD funciona muito bem, mas para quem tem uma boa noção do sistema de funcionamento da informática, e exige muito mais dedicação de quem aprende. Não pode ser um aprendizado relâmpago.
Percebo, também, que existe uma supervalorização de que o aluno sabe tudo de tecnologia, ledo engano. A maioria domina as ferramentas de rede social, de buscas e edição de vídeos, filmes ou músicas. Apenas uma minoria, realmente domina a tecnologia que inclui as ferramentas como edição de texto, apresentação, planilhas e plataformas, como o Google Sala de Aula. Por isso a necessidade do aperfeiçoamento na sala de informática.
Para encerrar este rápido ensaio, é preciso sim valorizarmos a tecnologia, pois além de ser um caminho sem volta, mostrou-se ferramenta importantíssima nestes tempos de pandemia.
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