Muitas vezes, durante as atividades que desenvolvemos na sala de aula, acabamos descobrindo que antes de ensinar, estamos aprendendo. Se enquanto professor não der espaço para que eu poça aprender com meus alunos, então a relação ensino-aprendizagem não existe.
Este processo passa pelo uso das mídias cujas tecnologias estão sendo cada vez mais utilizadas.
Em cada atividade que faço com meus alunos, aprendo novas formas de utilização destas ferramentas muito importantes. Mas temos que ter o cuidado com o uso excessivo ou banal, para que não se transforme em um momento de recreação ou “matação” de aula.
Como exemplo cito o uso de filmes (DVD). Se o professor passar filmes apenas como distração, fazer com que os alunos olhem filmes na sua ausência com certeza o próprio aluno, verá este momento como “matação” de aula.
O ideal é que seja utilizado o filme de maneira lúdica, parando-o e trabalhando cenas em momentos prédefinidos. Também podemos utilizar questionamentos a respeito do tema, perguntas feitas antes de ver o filme, para que durante o seu desenrolar o aluno consiga as respostas. Esta atividade tem uma produtividade maior se realizada no mesmo dia.
Importante também é verificar com antecedência a duração do filme para que seja passado de uma só vez, ou no caso de aulas curtas, reparti-lo em mais momentos específicos.
No caso de vídeos utilizados para a introdução a algum assunto, é recomendável que seja de curta duração.
Percebo hoje em dia o mau uso de filmes que acabam condicionando nossos alunos a encarar um filme como um momento de nota fácil, quando é solicitado um “resumo”. Este tipo de pensamento é muito comum entre nossos alunos. O filme deve ser um complemento da aprendizagem e não um elemento periférico que não possui ligação direta com a aula.
A conclusão a que chego é que embora a mídia “filmes” já exista há muito tempo, ainda não a utilizamos de maneira eficaz. Banalizamos o uso de filmes, e uma de minhas preocupações é que podemos banalizar outras mídias como a internet.
É necessário que aprendamos a aprender novamente, pois embora eu seja ainda um professor de quadro e giz, que também utiliza outras ferramentas no dia-a-dia tenho que estar atualizado e aberto a novas aprendizagens, pois o objetivo maior é fazer com que nosso aluno aprenda, e nada melhor e mais fácil do que fazer isto com uma ferramenta que ele conhece.
3 comentários:
Professor, não sou sua aluna, mas quero ser, ou seja, quero aprender com você o que você tem para ensinar-me sobre o darwinismo. Sou da Paraíba e por no ano de 2009 fazer 200 anos de Charles Darwin e 150 anos de sua teoria o darwinismo, pensei que por ser grande o seu conhecimento você poderia compartilhá-lo comigo que falarei sobre esse assunto no dia 06.11.2009 numa exposição de conhecimento. Curso o 1º ano do Ensino Médio e já te agradeço pela ajuda.
Agradecida, Natália Cavalcante
Olá, Samuca...
Gostei do que li em seu artigo, escreve muito bem, como sempre né.... (aiaiaiai), já começando pelo título, bem instigativo porque muitos de nós profes precisam rever o conceito de ensinar a partir do conceito de aprender... aprender novas formas de ensinar e aprender mais humanamente a LIDAR com novos desafios que estão em nosso cotidiano... heim... paro por aqui, senão vou escrever uma carta (hehehehe), ou um novo artigo a partir desse seu.... (rsrrsrsrs)...
Grande abraço... Adri
OI Professor, adorei seu texto, como sua ex-aluna posso dizer que foi isso que mais me chamava para suas aulas, o modo como o senhor colocava as coisas pra gente, um geito engraçado e serio ao mesmo tempo.
sinto muita falta de suas aulas, e de aprender uma coisa nova em cada aula.te adoro professor, ficará pra sempre em minha memória escolar..hehe
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